Os ABBA juntaram-se à (longa) lista de artistas que não querem estar associadas à campanha presidencial de Donald Trump.
De acordo com um comunicado citado pela Associated Press, o grupo sueco aponta que "descobriu recentemente o uso das suas músicas e vídeos em ações de campanha" do republicano, tais como 'Waterloo', 'The Winner Takes It All' ou 'Money, Money, Money'.
Na nota os ABBA dão conta de que pediram aos responsáveis pela campanha presidencial que deixassem de utilizar as suas músicas, mas um porta-voz disse que tinha sido obtida uma licença para tal. "A campanha tem autorização para tocar ABBA a partir de um acordo com a BMI [Broadcast Music] e a ASCAP [American Society of Composers, Authors and Publishers]", explicou a campanha.
Mas os ABBA não são os únicos artistas a reclamar, dado que ainda recentemente Celine Dion pediu para que Trump não usasse a 'My Heart Will Go On', depois de esta passar em algumas ações de campanha. Neste ciclo político também Beyoncé proibiu o republicano de usar 'Freedom', que se tornou o 'soundtrack' da campanha adversária, liderada pela democrata Kamala Harris.
Porém, não só nestas eleições Trump foi colocado em 'mute', já que desde que concorreu contra Joe Biden, vários artistas pediram que as suas músicas não fossem usadas, dos quais: Bruce Springsteen, Rihanna, Phil Collins, Pharrell, John Fogerty, Neil Young, Eddy Grant, Panic! at the Disco, R.E.M. and Guns N' Roses ou Adele.
Mesmo os responsáveis pela obra de Sinead O’Connor, que morreu o ano passado, avisaram Trump de que não o podia fazer, depois de este usar o 'hit' 'Nothing Compares To You'. A cantora teria ficado "revoltada e magoada" com este uso, defenderam.
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