"Pela primeira vez vamos orgulhosamente a Luanda. Já em 19 de setembro, a itinerância chega ao Instituto Guimarães Rosa e simboliza um momento importante na história da Bienal, que busca expandir seu alcance e promover diálogos culturais entre o país [Angola] e o Brasil", lê-se num comunicado hoje divulgado pela organização da Bienal de São Paulo.
A itinerância internacional da 35.ª bienal - que contou com a artista portuguesa Grada Kilomba no grupo de quatro curadores -- já passou este ano pela Argentina e a Bolívia.
A 35.ª Bienal de São Paulo aconteceu entre setembro e dezembro de 2023 sob o tema "Coreografias do Impossível" e contou com mais de mil obras de diferentes linguagens criadas por 121 artistas, incluindo o angolano Januário Jano e os portugueses Carlos Bunga e Raquel Lima.
Os artistas foram desafiados a "dar voz às diásporas e povos nativos, alargando o diálogo local e internacional", segundo o programa daquele certame de arte contemporânea.
O título da bienal foi "criado como um convite às imaginações radicais a respeito do desconhecido, ou mesmo do que se figura no marco das im/possibilidades", como se lia num texto da curadoria divulgado antes da abertura.
Os curadores selecionaram sobretudo artistas do Brasil, mas também de países como o México, Estados Unidos da América, Canadá, Espanha, França, Itália, Gana, Filipinas, Guatemala, Gana, Líbano e África do Sul.
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