Numa versão bilingue, em português e inglês, o Anuário conta a história de 2024 em 167 páginas, 238 fotografias e uma dúzia de textos: das legislativas que alteraram profundamente a configuração do Parlamento, ao processo que levou à demissão do presidente do governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque, passando pela histórica comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, com uma participação inédita de centenas de milhares de pessoas no desfile pela Avenida da Liberdade. Ainda as eleições europeias, o devastador incêndio na Madeira, a morte de Odair Moniz ou a fuga da prisão de Vale de Judeus.
No resto do mundo, destaque para os tumultos em Moçambique após as eleições, a queda do regime na Síria e as eleições nos Estados Unidos, vistos pelos repórteres da Lusa no terreno.
No plano desportivo, destaque para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a que se juntam as fotos que marcaram o ano artístico e uma cronologia, bilingue, dos principais acontecimentos do ano.
Além de um grafismo renovado, o Anuário tem ligações a conteúdos digitais, como a cronologia bilingue e o vídeo do ano de 2024 da que podem ser lidos e vistos através de QR Codes.
"A continuidade desta iniciativa reflete como ela é já um acontecimento enraizado na atividade da Lusa e no setor", afirmou Joaquim Carreira, presidente do Conselho de Administração da agência Lusa, considerando que o livro permite "dar a conhecer uma pequena parte da excelência do trabalho da Lusa a que muitas vezes o público em geral não presta a atenção" dada a "mediatização e voracidade digital das noticias".
O Anuário permite ainda, sustentou, "uma paragem para refletirmos e darmos atenção num ambiente menos volátil e efémero, sobre o papel e importância da Lusa e sobre os principais acontecimentos do ano nacionais e internacionais e implicações para o futuro".
Esta 12.ª edição do Anuário Lusa foi feita em colaboração com a editora Zigurate, com uma alteração do grafismo.
"A Lusa, sendo uma empresa pública, deve garantir pluralidade dos seus conteúdos e universalidade no alcance aos seus públicos baseado na factualidade, isenção, rigor, confiança do seu jornalismo, principalmente e mais do que nunca no contexto atual de desinformação e de bolhas noticiosas", objetivo para o qual o Anuário contribui fortemente, disse ainda Joaquim Carreira.
Como habitualmente, o Anuário Lusa 2024 vai ter um lançamento em Lisboa, a 13 de fevereiro no El Corte Inglês, num debate entre Marina Costa Lobo e Jaime Nogueira Pinto moderado por Carlos Vaz Marques, e no Porto, uma semana depois, na Câmara Municipal do Porto, onde o livro vai ser apresentado por Fernando Araújo.
À semelhança do ano passado, a Câmara Municipal do Porto vai acolher também uma exposição alargada de cerca de 40 fotos que vai estar patente durante três semanas.
Uma seleção de algumas fotos vai também estar patente no El Corte Inglês, até 13 de março.
O Anuário Lusa vai continuar a ser vendido nas livrarias, mas está já em pré-venda no site da editora.
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