'O Elixir de Amor' apresentada hoje no Teatro Figuras em Faro

A ópera 'O Elixir de Amor', de Gaetano Donizetti, numa encenação de Mário João Alves, é hoje apresentada no Teatro das Figuras, em Faro, abrindo a programação operática deste ano do Teatro Nacional de S. Carlos.

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Lusa
07/02/2025 06:07 ‧ há 3 horas por Lusa

Cultura

Teatro

Com o edifício-sede, em Lisboa, encerrado para obras de requalificação até 2026, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, o Teatro Nacional de S. Carlos (TNSC) tem três produções operáticas, na programação deste ano, que vai levar a diferentes palcos do país.

 

"Vamos lá deixar uma semente", declarou aos jornalistas, em novembro, na apresentação da programação, a gestora Conceição Amaral, presidente do Organismo de Produção Artística (Opart), que tutela o S. Carlos.

A ópera 'O Elixir de Amor', sob a direção musical do maestro Bruno Borralhinho, também será apresentada no Teatro Municipal de Vila Real, no próximo dia 22, e no Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha, em 01 de março.

Esta ópera narra a história do camponês Nemorino que se apaixona por Adina. Julgando-a inalcançável, recorre aos serviços de um charlatão, Dulcamara, inventor de um elixir miraculoso, fortemente alcoolizado, que, supostamente, permite conquistar corações. Para o adquirir, é capaz de tudo.

Estreada em 1834, em Milão, 'O Elixir de Amor' é uma ópera "profundamente romântica no gesto de elevar um grupo de pobres camponeses" a personagens principais, saindo dos salões da nobreza que dominavam as produções operáticas da época. Donizetti maneja, "com grande eficácia, figuras e situações da 'opera buffa' do século XVIII", descreve a apresentação da obra pelo TNSC.

A soprano Rita Marques é Adina, papel que já interpretara na produção de 2022. O papel de Nemorino está entregue ao tenor croata Valentino Blasina, que atuou no Festival de Ópera de Óbidos, no ano passado, noutra ópera de Donizetti, "A Filha do Regimento".

O restante elenco é composto pelos barítonos Tiago Matos e Diogo Oliveira, no papel de Dulcamara, pela soprano Joana Seara, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do TNSC, mobilizando mais de cem pessoas, entre cantores e instrumentistas.

Além de 'O Elixir de Amor', o cartaz operático do TNSC conta este ano com a oratória 'Il Trionfo del tempo e del disinganno', de Georg Friedrich Handel, estreada em Roma, em 1707, numa produção já apresentada em 2004, e 'Jenufa', de Leos Janácek, estreada em 1904, em Brno, que conta com encenação de Robert Carsen.

'Jenufa', sob a direção musical de Jaroslav Kyzlink, estará, nos dias 21 e 23 de março, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e a de Handel, sob a direção musical de Michael Hofstetter e encenação de Jacopo Spirei, terá três récitas em abril, nos dias 09, 11 e 13, no teatro municipal São Luiz, em Lisboa, e duas no Theatro Circo, em Braga, em 26 e 27 de abril.

O TNSC tem estado em itinerância desde setembro passado, e marcou presença em 16 palcos do país, até ao final de 2024, segundo dados oficiais. A digressão teve um reforço orçamental de 600 mil euros.

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