O novo edifício, inaugurado em setembro de 2024, foi redesenhado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, em colaboração com o atelier português de arquitetura OODA, e inclui a estrutura Engawa, que serve de enquadramento e ligação ao jardim da fundação, desenhado pelo paisagista libanês Vladimir Djurovic.
O prémio reconhece em conjunto o trabalho do atelier de Kengo Kuma (KKAA), o atelier português e o de Djurovic (VDLA).
A plataforma Archdaily atribui anualmente prémios de arquitetura em diferentes categorias, e os vencedores são escolhidos por votação pública.
Em comunicado, a Fundação Calouste Gulbenkian lembra que o projeto de arquitetura do renovado CAM propõe "uma integração holística de todos os elementos da paisagem", entre o edifício e o jardim circundante, nos espaços da fundação.
O arquiteto japonês Kengo Kuma inspirou-se na tipologia 'Engawa', "que se encontra frequentemente nas casas tradicionais japonesas", e o conceito "está refletido em várias características do edifício", refere a fundação.
Aquele conceito, manifestado na enorme cobertura curva exterior do Centro de Arte Moderna, sublinha a ideia de "um centro de arte aberto e acessível, onde todas as pessoas são encorajadas a fazer deste o seu espaço".
Na área de habitação, os Prémios ArchDaily distinguiram o projeto da Fazenda Canuanã, em Formoso de Araguaia, no Brasil, dos gabinetes brasileiros de arquitetura Rosenbaum e Terra e Tuma Arquitetos.
Na categoria de hotéis, foi premiado o projeto do Elysée Montmartre Hotel, em Paris, assinado pelo gabinete francês Policrónica, que contou com a participação, entre outros, dos arquitetos Marta Moreira, Margarida Matos e Gabriel Rocha, no design.
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