Frazão mostra casa de Montenegro e é criticado: "Vai-se arrepender"

Para Miguel Morgado, Pedro Frazão violou a privacidade da família do primeiro-ministro, algo que abre um precedente neste campo e que, mais tarde, pode virar-se contra ele.

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© Twitter Pedro Frazão

Notícias ao Minuto
15/04/2025 10:27 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Política

Miguel Morgado

O deputado do Chega Pedro Frazão gravou um vídeo em frente à casa da família do primeiro-ministro, Luís Montenegro, em Espinho, e publicou-o nas redes sociais.

 

Nas imagens, que o Notícias ao Minuto optou por não partilhar, é possível ver o parlamentar, acompanhado por uma militante do mesmo partido, em frente à porta do chefe do Governo.

"Hoje fui até à casa de Luís Montenegro. Sim, estive à porta do templo da corrupção    — e não, não me tremem as pernas", anunciou Pedro Frazão, acrescentando que deixou "uma carta" com "perguntas incómodas" a Montenegro.

Questões estas que mais parecem acusações, como por exemplo: "Como é que enriqueceu na indústria dos pareceres?" e  "Que favores recebeu do Grupo Solverde, dono do casino mesmo ao lado da sua casa?".

A publicação está a gerar polémica nas redes sociais, com muitos internautas a criticarem o facto de Pedro Frazão ter "violado" a privacidade da família de Montenegro.

O caso chegou mesmo às televisões. Na SIC Notícias, Miguel Morgado teceu as mesmas críticas, lembrando que o mais provável é que o 'feitiço se vire contra o feiticeiro'.

"Eu desconfio que Pedro Frazão se vai arrepender em breve. A partir do momento que os políticos não percebem que se passam contra os adversários a linha do que é a privacidade do seu adversário não percebem que isso, mais tarde, se vai virar contra eles. Um dia Pedro Frazão vai-se arrepender de ter violado a privacidade da família de Luís Montenegro quando violarem a dele", salientou.

Recorde-se que, segundo o jornal Expresso, Luís Montenegro não terá entregado à Justiça as faturas relativas à obra da sua casa em Espinho, apesar de ter prometido a fazê-lo em dezembro de 2023.

O primeiro-ministro foi investigado por pareceres que beneficiam a empresa que forneceu betão para a sua residência.

Em dezembro de 2024, o Ministério Público anunciou o arquivamento do processo. Em despacho, o Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto declarou que a investigação concluiu que a reabilitação da casa do chefe de Governo não violou a lei.

Leia Também: Espinho? Montenegro denuncia "flagrante campanha de desinformação"

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