'Les Messagers', de Hélène Crouzillat e Laetitia Tura, com testemunhos de migrantes que ficaram retidos em Marrocos, foi eleito a melhor longa-metragem pelo júri do festival.
O voto do público do festival foi para 'Pirates of Salé', de Rosa Rogers e Merième Addou, sobre a vida dos jovens que procuram trabalho no Circo Shems'y, perto de um bairro pobre de Marrocos.
Nesta terceira edição, o prémio 'Travessias' foi atribuído a 'Luoghi Comuni', de Angelo Loy, sobre os problemas de integração de uma família egípcia em Roma.
'Geule de Loup', ficção de Alice Vial sobre a solidão de uma menina, que vive com a mãe numa aldeia isolada nos Alpes franceses, venceu o prémio do júri para melhor curta-metragem.
O Festival Olhares do Mediterrâneo -- Cinema no feminino ficou este ano marcado por uma grande presença de filmes relacionados com migrações e refugiados.
No âmbito do festival esteve patente uma exposição de fotografia assinada por refugiadas, migrantes forçadas e estudantes vindas de cenários de guerra residentes em Portugal.
A edição de 2017 do Festival Olhares do Mediterrâneo está já marcada novamente para o cinema São Jorge, em Lisboa, de 28 de Setembro a 1 de Outubro.
