Pedro Madeira Rodrigues, um dos oito candidatos que já formalizaram a sua intenção de concorrer à presidência do Sporting, no exercício eleitoral agendado para o próximo dia 8 de setembro, apresentou esta terça-feira a sua proposta de composição para os órgãos sociais do emblema de Alvalade.
Em declarações à imprensa, o candidato explicou que a composição escolhida reflete espírito crítico, falou sobre o facto de ter sido o único candidato a concorrer contra Bruno de Carvalho nas últimas eleições e deixou ainda elogios à gestão que está a ser feita, de forma interina, por Sousa Cintra, empresário que assumiu as rédeas do clube verde e branco após a destituição de Bruno de Carvalho.
"O critério para definir os escolhidos foi os dos valores, visão e vitórias. São pessoas competentes e íntegras. Uma lista completamente independente. É fundamental que órgãos sociais alertem e não sejam "Yes men". Estamos a negociar parcerias porque Sporting precisa de 100 milhões de euros para resolver empréstimos passados e para ter folga na tesouraria e para recomprar as Vmocs. A SAD será 90% nossa. A maioria está sempre connosco", começou por referir.
"Há um ano estive muito sozinho contra Bruno de Carvalho. Fui o único com coragem para aparecer naquela altura e os sportinguistas não vão esquecer. Fui o único que até agora apresentou uma solução financeira. Fui mais longe porque seria irresponsável avançar sem essa solução encaminhada. O Sporting precisa de um presidente com a maturidade certa e eu tenho essa maturidade certa. Falta de experiência em gestão não pode ser. Não sou demasiado velho ou demasiado jovem. Estou na idade ideal. É preciso ter capacidade para tomar decisões e eu tomei muitas", defendeu Madeira Rodrigues, falando depois sobre o atual máximo dirigente leonino.
"[Sousa Cintra] Trouxe, acima de tudo, ambição, valores do Sporting, optimismo e aquela maneira de ser. Estamos muito contentes com Bas Dost e Bruno Fernandes e está a fazer muito bem a transição e vamos receber um clube melhor do que aquele que ele encontrou", defendeu para concluir a sua intervenção.