Leão perdido a mais de 11 metros: As notas do Sporting-Rio Ave

Vila-condenses venceram e convenceram, num encontro que ficou marcado pelas três grandes penalidades cometidas por Coates sobre Taremi.

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Carlos Pereira Fernandes
01/09/2019 08:07 ‧ 01/09/2019 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto

Liga Portuguesa

Quem diria que, ao final da quarta jornada e entrada para a pausa para compromissos internacionais, o Famalicão seria líder isolado do campeonato nacional? Mérito total para a equipa orientada por João Pedro Sousa, mas também muitas culpas a apontar ao Sporting.

Os leões deitaram por terra os bons apontamentos deixados nas vitórias sobre Sporting de Braga e Portimonense, e voltaram a assinar uma exibição, no mínimo, sofrível, perante um Rio Ave com muita personalidade.

A equipa de Carlos Carvalhal quebrou o nulo logo aos seis minutos, numa grande penalidade concretizada por Filipe Augusto, mas viu os homens da casa darem a 'cambalhota' no marcador, por Bruno Fernandes e Luiz Phellype.

Os leões não souberam, no entanto, jogar na vantagem, e viram os vila-condenses responder com mais dois penáltis no espaço de cinco minutos: o primeiro aos 86 minutos, por Ronan, e o segundo aos 90+1', por Filipe Augusto.

Uma derrota que, para já, deixa o Sporting no terceiro lugar, com os mesmos sete pontos do Moreirense, mas que poderá causar um 'tombo' maior caso Benfica e FC Porto batam, respetivamente, Sporting de Braga e Vitória SC. Quanto ao Rio Ave, agora com seis pontos, é sexto classificado.

A figura

Filipe Augusto não só assinou duas grandes penalidades diante de Renan, um especialista com provas dadas neste tipo de lances, como também foi peça fulcral do meio-campo de um Rio Ave que chegou a Alvalade, não a pensar no 'pontinho', mas sim em colocar em prática o seu jogo. O médio brasileiro jogou, fez jogar, e foi muito pelos seus pés que passou este triunfo vila-condense.

A surpresa

Mais do que uma surpresa, uma afirmação em pleno. Após o hat-trick assinado no fim de semana passado, na goleada sobre o Desportivo das Aves, por 5-1, Mehdi Taremi foi a principal dor de cabeça para a defesa verde e branca em Alvalade. Coates que o diga, que teve de recorrer à falta para o travar na grande área, não uma, não duas, mas três vezes. Quem dizia que a sua contratação não passava de uma ação de marketing estará, por certo, amargamente arrependido.

A desilusão

Uma noite para esquecer de Sebastian Coates, que viu o cartão vermelho já nos instantes finais. Se é verdade que a segunda grande penalidade nasce de um lance, no mínimo, polémico, também o é que a forma como entrou sobre Medhi Taremi não corresponde a um central com tamanha experiência. Tentou, por vezes, empurrar a equipa para a frente quando esta parecia não encontrar soluções, mas os erros cometidos na retaguarda deitaram tudo a perder.

Os treinadores

Marcel Keizer: Um mundo de contradições e confusões. E não só por culpa da dupla Vietto-Bruno Fernandes, que foi compatível na pré-época, incompatível nos dois jogos seguintes e novamente compatível nos restantes. Coletivamente, o Sporting voltou a ficar muito perto da nulidade. Reagiu bem ao golo sofrido, mas muito mal quando conseguiu consumar a reviravolta, em especial após o holandês decidir tirar um avançado (Vietto) para lançar um lateral (Borja). Só pode apontar o dedo a si mesmo por esta derrota.

Carlos Carvalhal: Ao contrário de Marcel Keizer, desde cedo deixou bem claro àquilo que vinha. Este Rio Ave transpira tranquilidade com bola, sabendo construir a partir da defesa com bastante critério. E, na frente, o trio ofensivo Taremi-Bruno Moreira-Nuno Santos voltou a revelar-se uma aposta mais do que ganha. Uma vitória justa.

O árbitro

Noite muito complicada para João Pinheiro. O critério disciplinar foi por várias vezes questionável, mas mais discutível ainda foi a segunda grande penalidade assinalada a favor do Rio Ave. O contacto entre Coates e Taremi existe, mas terá sido o suficiente para apontar para a marca dos 11 metros? Por via das dúvidas, justificava-se que recorresse ao VAR para assistir à repetição. Optou por não o fazer e expôs-se à crítica.

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