Em declarações à margem do estágio da seleção nacional feminina na Cidade do Futebol, que prepara o desafio de dia 12 com a Finlândia, para a fase de qualificação para o Euro2021, em Inglaterra, a futebolista da equipa feminina do Lyon, atual campeã europeia, vincou a elevada pressão psicológica que os dois clubes enfrentam neste jogo, que pode ser decisivo para as contas do grupo G da 'Champions'.
"Eles estão com o orgulho um pouco ferido pela forma como perderam o jogo em Lisboa. Sou benfiquista assumida, mas vai ser um jogo bastante interessante, sobretudo do ponto de vista anímico. O Lyon precisa de ganhar e o Benfica também precisa muito de vencer. No entanto, o Lyon vive alguma instabilidade: tiveram a mudança de treinador, agora ganharam os últimos dois jogos, mas acho que ainda não encontraram a estabilidade", afirmou.
A avançada - que chegou este verão ao Lyon, proveniente do Levante - assegurou que "haverá muito apoio ao Benfica", mas lembrou que o clube francês terá quase todo o estádio do seu lado e que os campeões portugueses não devem esperar facilidades ou erros alheios, como aquele que o guarda-redes Anthony Lopes cometeu na ronda anterior e acabou por originar o golo da vitória do Benfica.
"Já me cruzei com o Anthony, mas não falei com ele depois do jogo de Lisboa. Ele ultrapassou isso muito rápido, porque é um guarda-redes muito competente, é um líder e sabe que este tipo de coisas pode acontecer. Vai estar na máxima força na baliza", defendeu a internacional lusa, de 24 anos.
O desafio de hoje, da quarta jornada do Grupo G da Liga dos Campeões em futebol, entre o Lyon, terceiro classificado, com quatro pontos, e o Benfica, quarto, com três, está marcado para esta terça-feira, às 20:00, no Parc Olympique Lyonnais.