O Manchester City, desta feita pela voz do diretor executivo, Ferran Soriano, voltou, esta quarta-feira, a garantir que não aceita o castigo que lhe foi imposto pela UEFA, e que o impedirá de participar nas duas próximas edições da Liga dos Campeões, por alegado incumprimento do fair-play financeiro.
Em entrevista concedida aos órgãos oficiais dos campeões ingleses, o dirigente reforçou a defesa à honra do clube, e assegurou que "as alegações não são verdadeiras", pelo que irá avançar com um recurso para as autoridades competentes.
"Os adeptos podem estar certos de duas coisas. A primeira é que as alegações são falsas. E a segunda é que iremos fazer todos os possíveis para o provar. Sabemos que os adeptos nos apoiam. Podemos senti-lo", atirou.
"O proprietário não pôs dinheiro neste clube que não tenha sido devidamente declarado. Somos um clube sustentável, somos lucrativos, não temos dívidas, as nossas contas foram escrutinadas várias vezes por auditores, reguladores e investidores, e isso está perfeitamente claro".
Ferrano Soriano avisa que este será "um processo moroso e justo", mas diz ter "esperança de que isto esteja encerrado antes do início do verão", para que o clube possa planear a nova temporada sem qualquer tipo de constrangimento financeiro.