O diretor executivo do Atlético de Madrid, Miguel Ángel Gil Marín, anunciou, esta sexta-feira, numa carta enviada aos sócios, a decisão de aplicar um ERTE (Expediente de Regulação Temporal de Emprego) a todos os elementos ligados ao clube.
O dirigente colchonero sublinha que nunca na "história recente" Espanha se viu obrigada a "enfrentar uma crise desta envergadura, nem com consequências tão dramáticas do ponto de vista sanitário, económico e social", pelo que o emblema se viu obrigado a tomar esta medida.
"Infelizmente, e com o único objetivo de garantir a sobrevivência do clube, vemo-nos obrigados a solicitar um Expediente de Regulação Temporal de Emprego aos profissionais que, devido ao estado de emergência declarado no país, não podem realizar o seu trabalho por terem cessado por completo a sua atividade, assim como para àqueles em que a sua jornada laboral se viu reduzida de maneira relevante", argumenta.
"Ambos os casos afetam tanto funcionários, como jogadores e treinadores das nossas equipas. Estamos a trabalhar para minimizar o impacto da medida e limitá-lo ao estritamente imprescindível, para que, quando regresse a competição, tudo volte a funcionar como até agora. São decisões difíceis, mas que a responsabilidade de salvaguardar o futuro do Atlético de Madrid nos obriga a tomar", prossegue.
Na mesma carta, Miguel Ángel Gil Marín anucia que o Atlético de Madrid decidiu "canalizar toda a ajuda e luta contra esta pandemia, através da campanha #LoDamosTodo, cujas receitas serão integralmente destinadas à Cruz Vermelha, para que possa fazer frente às necessidades dos profissionais de saúde que lutam contra o Covid-19 na Comunidade de Madrid".