OMS admite que tornar Tóquio'2020 um evento seguro "não será fácil"

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, admitiu hoje que não será fácil tornar os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para o verão de 2021, num evento global seguro face à pandemia de covid-19.

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Lusa
16/05/2020 13:48 ‧ 16/05/2020 por Lusa

Desporto

Jogos Olímpicos

"Esperamos que Tóquio seja um local onde a humanidade pode reunir-se triunfalmente contra a covid-19. Está nas nossas mãos, mas não será fácil. Faremos o nosso melhor, e, com união nacional e solidariedade global, penso que será possível", declarou na conferência de imprensa de apresentação do novo memorando de cooperação entre a OMS e o Comité Olímpico Internacional (COI).

Está previsto que cerca de 11.000 atletas, de mais de 200 países ou territórios, compitam nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para o período entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021.

Vários especialistas em saúde, incluindo no Japão, têm questionado a viabilidade do evento na ausência de um programa de vacinação global contra o novo coronavírus.

"Ninguém, neste momento, pode dar uma resposta fiável sobre como será o mundo em julho de 2021", notou o presidente do COI.

Para Thomas Bach, "é demasiado cedo para especular sobre os diferentes cenários e sobre o que poderá ser necessário na altura para garantir a segurança de todos os participantes".

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020, que estavam agendados entre 24 de julho e 09 de agosto deste ano, foram adiados para 2021, devido à pandemia da covid-19. Foi a primeira vez na história que o evento foi adiado, depois de três cancelamentos provocados pelas duas Grandes Guerras Mundiais, em 1916, 1940 e 1944.

Esta decisão foi, de acordo com o COI e o Comité Organizador de Tóquio2020, tomada "para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e da comunidade internacional".

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 304 mil mortos e infetou perto de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2 milhões contra 1,8 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 118 mil contra mais de 164 mil).

 

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