"Feliz, acima de tudo. Depois de sete meses sem competir, julgo que fomos competentes. Fizemos o que nos trazia cá, procurar ganhar. Criámos muitas situações, por vezes não tomámos as melhores decisões. Por vezes, [as jogadoras do Chipre] baixaram as linhas e o espaço diminuiu mais. A vitória é justa e peca por escassa", começou por referir o selecionador nacional Francisco Neto.

"A execução técnica é sempre delas. Dentro do contexto que trabalhamos coletivamente, elas têm liberdade para se expressar. Felizmente, temos do nosso lado jogadoras dotadas que têm essa capacidade. Feliz pelo número de oportunidades que fomos criando, o que é sempre difícil no contexto internacional. Fomos competentes o suficiente para ganhar e levar os três pontos para Portugal, que era o objetivo", comentou, sobre questões táticas.

"O ponto menos positivo que levamos daqui é a nossa incapacidade de marcar mais golos, mas as jogadoras não baixam os braços. Não baixaram o ritmo de jogo e não permitiram que o jogo entrasse em apatia. Esta ambição de querer sempre mais é algo que nos caracteriza", continuou o técnico.

"A Alícia Correia fez a sua estreia e a Sílvia Rebelo fez a 100.ª internacionalização. A Alícia é uma menina cheia de qualidade. As nossas decisões não têm a ver com o bilhete de identidade, têm a ver com a competência delas. Não temos medo de colocar as jogadoras", sentenciou.