Diego Armando Maradona morreu, nesta quarta-feira, na sequência de uma insuficiência cardíaca aguda.
Dias difíceis para um família que também acompanha o drama do filho Diego Armando Maradona Junior, filho de El Pibe, que há vinte dias, luta contra a Covid-19 sendo que o seu estado se agravou nos últimos dias, tornando-se necessário interna-lo no hospital Cotugno, em Nápoles.
Pela televisão Maradona Júnior soube da notícia do óbito do seu pai. Por conta da pandemia, os dois não se viam há alguns meses: o pai de Maradona nem tinha conseguido sequer conhecer a sua segunda neta, Índia, nascida há um ano.
"Vocês podem imaginar como estou, como me sinto", disse Diego Jr. à imprensa, em declarações reproduzidas pelo diário Corriere dello Sport. A primeira reação foi deixar o hospital e voar para a Argentina, onde o pai deu o último suspiro. “Quis ir-me embora e tentei sair. Disse logo: 'Tenho que correr para os braços do meu pai”. Mas a TAC mostrou persistência de pneumonia intersticial bilateral e até há poucos dias o jogador de 34 anos respirava graças a um ventilador.
“O primeiro pensamento foi ir embora imediatamente mas os meus pulmões não aguentariam no avião: saí do hospital mas vou esperar alguns dias antes de lhe dar o último beijo”, explicou Diego Armando Maradona Jr.. Nas redes sociais houve também uma dedicatória ao pai: “O capitão do meu coração nunca morrerá”, escreveu no Instagram.