O desaparecimento de Diego Armado Maradona continua a dar que falar e esta quinta-feira são revelados novos áudios entre os médicos que tratavam do argentino.
Internado em casa depois de um procedimento hospital, Maradona, ao que tudo indica, não conseguiu abdicar de um estilo de vida que mistura o abuso de substâncias com o seu recobro.
"A Monona conta-me as coisas, porque senão nunca saberíamos. Ontem, todos, exceto Monona e um segurança, estavam a fumar charros. Hoje ele levantou-se todo dorido, sem descansar, com toda a ressaca em cima. Ontem à noite fumou, bebeu vinho com os comprimidos, não pode fazer tudo", começa a explicar um médico a Leopoldo Luque, médico pessoal de El Pibe.
Monona, a cozinheira, Maxi Pomargo, secretário de Maradona e cunhado de Matías Morlas, advogado de El Pibe, e Charly, marido de uma prima de Rocío Oliva, última namorada de Maradona, viveriam, segundo o portal Infobae, todos com Maradona.
F"ica descansado, sei como lidar com isto. Disse ao Maxi que se houver uma autópsia isto aparece. Quem tem menos responsabilidade é a parte da saúde, trata-se de um problema das pessoas que estão com ele. Nós não podemos impedir, apenas aconselhar", continuou Luque, levantando novamente o médico ouvido nos áudios novas dúvidas, também elas 'recusadas' pelo assistência médico pessoal do El Pelusa.
"O Charly dá marijuana ao Diego. Não sei o que fazer para parar. Quando ele lhe estava a dar, eu disse que, se ele morresse, eu é que teria de dar a cara quando surgisse na autópsia", atirou o médico, recebendo uma resposta 'tranquilizadora de Luque: "A marijuana não causa dano a um determinado órgão de forma a causar suspeitas. Mas, se a polícia investiga e vê que há um determinado ambiente, vão atacar isso. Não é uma responsabilidade médica. Seria se eu lha desse, ele ficasse intoxicado e morresse".