Jeremy Lin, campeão da NBA em 2019 pelos Toronto Raptors e atual jogador dos Santa Cruz Warriors, recorreu, esta semana, às redes sociais para se mostrar satisfeito por "ver algo mudar nesta geração de asiático-americanos".
O basquetebolista de 32 anos assumiu que ele próprio vítima de racismo dentro de campo, pelo que é hora continuar a lutar para colocar ponto final nesta faceta do desporto.
"Estamos cansados que nos digam que não experenciamos racismo, estamos cansados que nos digam para manter a cabeça baixa e não causar problemas. Estamos cansados de ver as crianças asiático-americanas crescerem e ser-lhes perguntado de onde são verdadeiramente, que gozem com os nossos olhos, de ser objetificados como exóticos ou que nos digam que somos inerentemente pouco atraentes", escreveu.
"Estamos cansados de que os estereótipos de Hollywood afetem a nossa mente e limitem aquilo que pensamos que podemos ser. Estamos cansados de ser invisíveis, de ser confundidos com o nosso companheiro ou que nos digam que as nossas dificuldades não são tão reais. Quero melhor para os mais velhos, que tanto trabalharam e tanto sacrificaram para fazer uma vida aqui. Quero melhor para os meus sobrinhos e para as crianças do futuro", prosseguiu.
"Ser asiático-americano não significa que não experenciemos pobreza e racismo. Ser um veterano de nove anos da NBA não me protege de me chamarem 'coronavírus' em campo. Ser um homem de fé não significa que não lute por justiça, para mim e para outros. Por isso, estamos aqui novamente, a demonstrar como nos sentimos. Alguém está a ouvir?", rematou.
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