Matías Morla, último advogado de Diego Armando Maradona, quebrou o silêncio e concedeu, esta segunda-feira, uma 'explosiva' entrevista à estação televisiva argentina América, na qual não poupou nas críticas dirigidas às filhas do antigo jogador.
O jurista garantiu que nada teve a ver com a morte de El Pibe, ao contrário do que tem vindo a ser acusado, e 'abriu o livro' relativamente à 'guerra' que tem vindo a manter com Dalma e Gianinna devido à exploração dos direitos de imagem do argentino.
"O Diego registou isso, legalmente, em meu nome, declarado perante as autoridades. As irmãs vão vier disso, da imagem. O Diego escreveu que eu estou habilitado a negociar a imagem desde que dê 50% aos herdeiros. As filhas podem fazer contratos com a imagem de Maradona. Tenho que lhes dar metade", afirmou.
Segundo Matías Morla, o dito entendimento terá sido assinado "no Dubai, em 2015", pelo que diz não perceber por que as filhas dizem que Maradona estaria "louco" quando o fez: "Foi duas vezes à final com o Dorados, uma vez à final com o Fujaira. É ridículo".
"Quando dava um milhão de dólares a Dalma, não estava bêbado. Quando pagava viagens em primeira classe a Gianinna, não estava bêbado. Quando comprava coisas a Rocío Oliva, não estava bêbado. É hilariante, ridículo. Eu apercebia-me de que isso estava errado, e elas abandonaram Maradona, ele morreu sozinho", atirou.
A terminar, Matías Morla explicou onde começou o desentendimento com as filhas de Maradona: "Não tenho nada de pessoal contra os meus inimigos. As raparigas não gostam de mim desde que lhes revogámos o cartão de crédito, em 2014. Lutaram entre elas porque o roubaram".
"Ele apercebe-se disso por uma empresa inglesa que faz uma auditoria. Claudia [Villafañe, antiga mulher de Maradona] estava imputada por fuga aos impostos. Era uma causa em Miami, por fraude, e nunca lhe devolveu nada", rematou.
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