Alfredo Cahe, antigo médico pessoal de Diego Armando Maradona, juntou-se, esta terça-feira, ao coro de críticas contra a equipa que estava responsável por supervisionar a saúde do antigo jogador, que morreu em novembro de 2020, vítima de uma paragem cardiorrespiratória.
Em entrevista concedida à argentina Súper Deportivo Radio, o especialista defende que "a tragédia que Diego sofreu deve ser imputada ao núcleo médico que o acompanhou nos últimos tempos".
"Ficou claro que não tinham experiência e que não fizeram muito para salvar a vida a Diego Maradona. É muito fácil dizer que ele morreu devido a um problema cardíaco. A verdade é que o abandonaram, não o trataram bem e não estiveram em cima dele como era preciso", atirou.
"O Diego sempre teve más companhias, esta não foi a única, mas foi aquela que, definitivamente, acabou com ele. Não perceberam, verdadeiramente, a personalidade, a doença e o vício de drogas que o Diego tinha. Pensaram que era mais um paciente, não lhe deram o acompanhamento suficiente e, quando se complicou, não souberam o que fazer", rematou.
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