A eficácia dos 'cafeteros' fez toda a diferença, no golo de Edwin Cardona, jogador dos argentinos do Boca Juniors, que decidiu o jogo, aos 42 minutos.
Cardona marcou um livre à maneira curta à entrada da área, tocando para Cuadrado, que 'picou' a bola para o 'coração' da área, onde Miguel Borja ajeitou de cabeça para a entrada de 'rompante' do jogador do Boca, que bateu Pedro Ortiz.
Em todo o encontro, esse acabou por ser o único momento em que as defesas 'perderam', sendo que apareceu numa altura em que nenhum das duas equipas justificava a vantagem no marcador.
O Equador tentou tudo para, pelo menos chegar à igualdade na segunda parte, perante uma Colômbia que se limitou, praticamente, a defender, mas nunca esteve muito perto de bater Ospina, apesar do seu inconformismo, em especial de Enner Valencia.
Na equipa colombina, Uribe (FC Porto) foi titular, até ser substituído por Sebastián Pérez (Boavista), aos 61 minutos, e Luis Díaz (FC Porto) não saiu do banco, enquanto, nos equatorianos, Gonzalo Plata (Sporting) jogou até aos 69 e Leonardo Campana (Famalicão) foi suplente não utilizado.
Com este resultado, a Colômbia juntou-se na frente ao anfitrião Brasil, que, no jogo de abertura, venceu por 3-0 a 'dizimada' Venezuela, de José Peseiro, em Brasília.
Num embate em que os venezuelanos começaram a perder antes de jogar, com uma série de positivos ao novo coronavírus que só permitiram apresentar três dos titulares do recente 0-0 com o Uruguai, o 'onze' de Tite limitou-se a 'esperar' pelos golos.
O central Marquinhos, aos 23 minutos, na sequência de um canto, abriu o marcador, Neymar, a grande 'estrela' da formação 'canarinha', acabou com as dúvidas, de grande penalidade, aos 64, para, aos 89, Gabriel Barbosa apontar o terceiro, com o peito.
Sem precisar de acelerar, o Brasil somou, assim, os primeiros três pontos no Grupo B, perante uma Venezuela que fez o que pôde, mostrando boa organização defensiva, mas sem capacidade para mais, para incomodar uma vez que fosse o guarda-redes Alisson.
Everton (Benfica) não saiu do banco nos 'canarinhos', tal como Jhon Murillo (Tondela) nos venezuelanos, que não tiveram entre os 18 eleitos para o jogo Ferraresi (Moreirense) e Mikel Villanueva (Santa Clara), que serão duas das muitas vítimas dos positivos ao novo coronavírus.
A edição 47 da Copa América prossegue hoje, com os dois jogos da primeira ronda do Grupo A: a Argentina defronta o Chile, no Rio de Janeiro, e o Paraguai mede forças com a Bolívia, em Goiânia.
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