O jornal britânico The Guardian publicou, esta quarta-feira, um artigo intitulado "Euro'2020: Os jogadores que não devem ser deixados novamente no banco", no qual sugere a Fernando Santos que aposta na titularidade de André Silva.
O avançado, recorde-se, começou a partida diante da Hungria a partir do banco de suplentes, de onde 'saltou' aos 81 minutos, para o lugar de Diogo Jota. E a verdade é que, nos 11 minutos que se seguiram, a equipa das quinas marcou os três golos com que selou o resultado final, em Budapeste.
A publicação escreve que a entrada do jogador formado no FC Porto "levou Cristiano Ronaldo a sair de um papel central no ataque para a ala esquerda", o que acabou por dar "aos defesas mais com que se preocupar", já que o capitão passou a poder "deambular" no terreno.
"Ronaldo pode querer liderar a linha, mas Portugal pareceu mais ameaçador assim que Silva foi lançado contra a Hungria. Claro que a entrada do avançado significa a saída de um dos muitos médios talentosos de Portugal, mas, se Santos quer maximizar os melhores avançados que tem à disposição, então Silva merece mais tempo em campo", pode ler-se.
O jornal lembra, ainda, que André Silva "chega ao torneio após uma temporada fantástica pelo Eintracht Frankfurt na Bundesliga": "Só Robert Lewandowski marcou mais golos do que o jogador de 25 anos, que ajudou a sua equipa a a terminar na quinta posição".
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