Pedro Pichardo recebeu na manhã desta quinta-feira a medalha de ouro, pela conquista do título olímpico em triplo salto.
Depois da cerimónia da entrega de medalhas, o atleta do Benfica frisou que quer bater o recorde do mundo do triplo salto antes dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.
Nas declarações proferidas à RTP, o triplista voltou a comentar a 'azeda' relação que mantém com o compatriota Nelson Évora.
O que sente por ter essa medalha ao peito e ouvir A Portuguesa no estádio olímpico? Felicidade. Estou muito feliz por ser campeão olímpico, isto é o máximo patamar que um atleta pode atingir.
Estreia em Jogos e logo com uma medalha. Já tem noção do que conseguiu? Ainda não. Tudo parece um sonho. Parece que ainda estou a dormir. Tem de passar alguns dias para voltar à realidade. Ainda não tive oportunidade de rever o salto, apenas vi imagens.
Sentimento do pai: Ele está muito feliz, mas queria mais alguns centímetros [risos].
Já se sente um português de alma e coração? Eu já me sinto muito integrado na comunidade portuguesa. Ainda tenho o sotaque de Cuba, mas de resto sinto-me totalmente integrado neste país.
O sonho é bater o recorde do mundo em Paris'2024? Talvez antes. Quero chegar lá como recordista do mundo. Quero fazer história e chegar à marca dos 18 metros e 40.
Relação com Nelson Évora? Nós nunca fomos amigos. Não sei porque ele confunde as coisas. Há alguma rivalidade desportiva. Para mim se ele fala comigo ou não, não faz diferença alguma. Ele está sempre a dizer que ganhou tudo, mas nem a Liga Diamante ganhou. Ele já acabou a sua carreira, eu ainda não. Eu acredito que ele não lidou muito bem com a minha mudança de nacionalidade.
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