Afinal, a estrelinha está bem viva. O Real Madrid, clube mais titulado de sempre da Liga dos Campeões, apurou-se esta quarta-feira para os quartos de final da prova milionária. Depois de uma vitória pela margem mínima no Bernabéu (2-1), os merengues tiveram de esperar pelos penáltis para festejar no dérbi diante do Atlético de Madrid.
Em mais um jogo para recordar entre os dois eternos rivais da capital espanhola, e que começou muito quente fora das quatro linhas, os colchoneros empataram a eliminatória logo aos 29 segundos, graças a Connor Gallagher.
O Atlético de Madrid controlou bem as incidências do encontro, mas esteve perto de perder a vantagem já na segunda parte. Num falhanço inacreditável, Vinícius Júnior, que tinha sido alvo de vários insultos ao longo da partida, desperdiçou um penálti, aos 70 minutos, atirando o castigo máximo diretamente para as nuvens.
Nada se resolveu nos 90 minutos nem no prolongamento, tanto que teve que se recorrer ao desempate por castigos máximos. E um El Clásico não podia ser um El Clásico sem uma pitada de polémica. O Atlético de Madrid falhou duas tentativas, uma delas que está a dar que falar fora de portas.
Ao terceiro castigo máximo, e depois de Sorloth e Mbappé terem marcado, Julián Álvarez viu o seu tento ser-lhe anulado pelo VAR, por ter tocado duas vezes na bola. Fede Valverde e Correa descontaram, antes de Lucas Vázquez permitir a defesa de Jan Oblak. E como o Real tem (quase) sempre a estrelinha do seu lado, eis que a sorte caiu para o lado dos merengues.
Marcos Llorente, ex-Real Madrid, atirou ao ferro da baliza de Courtois, com Rudiger a faturar na última tentativa e a colocar a equipa de Carlo Ancelotti nos quartos de final da Liga dos Campeões, onde vai medir forças com o Arsenal.
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