Chicharito Hernandéz deixou o Sevilla em janeiro de 2020 para assinar pelos LA Galaxy, mas a mudança para a Major League Soccer (MLS), o campeonato de futebol norte-americano, não correu como planeado para o mexicano.
Em entrevista concedida, esta sexta-feira, à ESPN, o avançado, de 33 anos, recordou as dificuldades de adaptação que teve, agradavas por uma lesão que o obrigou a disputar apenas 12 jogos.
"Foi a pandemia, a morte do meu avô. Situações pessoais que se juntaram e caí numa depressão muito profunda que não havia percebido até que vi que a minha realidade era responsabilidade minha, era um vazio que tinha comigo mesmo", começou por dizer o internacional mexicano.
"O meu avô era uma figura paterna no lado pessoal e profissional, éramos uma equipa de trabalho. A minha família é uma equipa de trabalho, têm sido os meus maiores apoios mas também os minhas maiores críticos", acrescentou.
O ex-jogador de Manchester United e Real Madrid revelou ainda o tempo do dia que passa dedicado ao futebol, desporto que adora.
"Se essa paixão e o amor pelo futebol não existissem, eu não lhe dedicaria tanto tempo. Fico 12 horas acordado e dedico seis ou oito ao desporto. Apostaram em mim para ser um dos melhores do campeonato e eu tenho que me comportar como um dos melhores. Sei que duas horas não chegam", atirou.
"Quero muito jogar. É um desafio muito bom para mim e por isso a minha história também é essa. No ano passado ninguém deu nada por mim e agora estou no All Star. É um desafio muito grande para mim, mas essa tem sido sempre a minha história", concluiu.