A rescisão é justificada com maus resultados e queixas dos jogadores acerca do relacionamento com o técnico, que ao longo de 12 jogos, em seis meses (desde abril), averbou três vitórias, quatro empates e cinco derrotas.
A saída acontece depois dos desaires no apuramento para o Mundial2022, com Moçambique no último lugar do seu grupo e arredado da qualificação, quando ainda há dois jogos por realizar - os moçambicanos somam um empate (Costa do Marfim) e três derrotas (uma com o Maláui e duas com os Camarões).
Horácio Gonçalves, de 58 anos, chegou a Moçambique em 2018 e antes de ocupar o lugar de selecionador era técnico do Costa do Sol, campeão em título do Moçambola, após 12 anos de jejum.
Naquele clube, conquistou outros quatro títulos, nomeadamente duas supertaças, uma Taça de Moçambique e o Torneio de Abertura da Cidade de Maputo.
Quando chegou à seleção principal, substituiu o compatriota Luís Gonçalves, afastado em março, após Moçambique falhar o apuramento para a Taça Africana das Nações (CAN).