Novak Djokovic chegou ao aeroporto da cidade de Melbourne na quarta-feira à noite com uma isenção médica que lhe permitiria defender o seu título no Open da Austrália, mas os funcionários de controlo fronteiriço revogaram o seu visto quando o tenista não conseguiu justificar a autorização e detiveram-no durante várias horas.
Depois de ser enviado para um hotel para cumprir quarentena em Melbourne, à espera de ser deportado, o tenista interpôs uma ação judicial contra a suspensão do seu visto.
Christopher Tran disse posteriormente em tribunal, que já analisou o caso, que o governo não tem planos de deportar o jogador até uma nova audiência marcada para segunda-feira.
Na terça-feira o tenista revelou que lhe tinha sido concedida uma "isenção médica" para fazer a viagem. A federação australiana solicitou o sigilo médico para evitar justificar a renúncia.
Novak Djokovic já se tinha pronunciado em abril de 2020 contra a vacinação obrigatória, que estava prevista na altura para permitir que os torneios fossem retomados.