"Nasci na Ucrânia, vivo na Ucrânia, e quero deixar umas palavras de apoio às pessoas na Ucrânia, as quais sofrerem hoje de manhã um ataque da Rússia. Tenho orgulho nas pessoas que estão a defender o país", disse na conferência de imprensa no final da partida.
Questionado sobre se tem família na Ucrânia, o treinador respondeu: "é difícil falar nesta situação, mas graças a Deus estão todos vivos".
"Tenho mulher, dois filhos, dois netos, irmãos e irmãs, desejo-lhes saúde e que esta guerra não lhes toque. Quando chegar à Moldávia, vou pedir para ir ter com a minha família, se precisarem da minha ajuda vou estar sempre lá", concluiu.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.