Pedro Gonçalves, médio do Sporting, concedeu, esta segunda-feira, uma extensa entrevista à revista BetanoMag, na qual deixou grandes elogios ao treinador Rúben Amorim, com quem trabalha nos campeões nacionais.
"Tem sido um treinador que me tem ajudado muito, tem-me dado muitas indicações, fico lisonjeado por trabalhar com ele porque é um grande técnico. Espero continuar a trabalhar com ele muitos mais anos, pois é um treinador que me incutiu uma ideia muito diferente. Estou contente por trabalharmos juntos", começou por dizer Pote, que neste momento está a recuperar de uma lesão, assumindo que não esperava chegar até este patamar.
"Procurava voltar ao nosso país porque aqui temos uma imagem muito maior do que fora. Nos Wolves sub-23 não estava a dar nas vistas e voltei a Portugal para dar um passo atrás e, depois, dar muitos à frente. Foi o que aconteceu. Fico muito contente por ter dado tudo pelo Famalicão e espero que a minha história tenha sido boa", reconheceu.
"Nunca pensei poder chegar até aqui. Sempre foi no dia a dia e nunca pensei chegar até ao Sporting. Muito menos pensar que podiam criar uma música para mim, fico orgulhoso. O meu objetivo é dar tudo pelo clube e fico contente por pessoas notarem que faço tudo pelo Sporting", acrescentou.
Questionado sobre a rápida adaptação ao Sporting, o internacional português disse que a coesão entre o grupo de trabalho foi fundamental.
"Foi uma coisa natural, mas também trabalhada pelos treinadores e pelo staff. Tínhamos muitas atividades para interagir uns com os outros e para irmos falando. E há os resultados, claro, que foram favoráveis. Quando um grupo está a ganhar durante tanto tempo, sentimo-lo unido. Quando os resultados não acontecem, vai surgindo uma desconfiança ou outra, mas este grupo é diferente, dá sempre a cara e estamos sempre unidos", atirou.
Esta temporada, Pote estreou-se na Liga dos Campeões, assumindo que sentiu algum peso por participar na prova milionária.
"Senti que é um nível completamente diferente porque são as melhores equipas da Europa e toda a gente tem qualidade. Se deres o mínimo de espaço ao adversário, ele vai fazer-te sofrer. O jogo é muito mais rápido e intenso, mas também é pela preparação mental, que é muito importante no futebol. Se vais jogar contra uma equipa como o Manchester City, já vamos a pensar nisso, então temos de estar muito bem preparados mentalmente. Isso faz muita diferença", finalizou.
Leia Também: Pepe e Tabata podem ser opção para o Clássico da Taça de Portugal