As recentes sanções impostas pelo governo britânico a Roman Abramovich, dono do Chelsea, começam a fazer mossa no clube londrino. A empresa britânica de telecomunicações Three suspendeu, esta quarta-feira, o seu acordo de patrocínio com o clube de Stamford Bridge.
A Three, principal patrocinador das camisolas dos blues, iniciou o acordo com o Chelsea na temporada passada, ao substituir a Yokohama Tires, e tinha o seu logotipo em destaque no equipamento do Chelsea, no estádio Stamford Bridge e no centro de treinos em Coham. O contrato rendia 47 milhões de euros por época ao conjunto da capital inglesa.
A empresa britânica já tinha dito esta quinta-feira que estava a "rever a situação e a discuti-la com os responsáveis do Chelsea", antes de confirmar que “suspenderia temporariamente” o patrocínio.
"À luz das sanções recentemente anunciadas pelo governo, solicitámos ao Chelsea Football Club que suspendesse temporariamente o nosso patrocínio ao clube, incluindo a remoção de nossa marca das camisolas e do estádio até novo aviso", afirmou um porta-voz da Three, citado pelo portal The Athletic.
"Reconhecemos que esta decisão afetará os muitos adeptos do Chelsea que seguem a sua equipa com paixão. No entanto, sentimos que, dadas as circunstâncias e a sanção do governo que está em vigor, é a coisa certa a fazer", prossegue a mesma fonte.
"Como uma rede móvel, a melhor maneira de apoiar o povo da Ucrânia é garantir que os refugiados que chegam ao Reino Unido do conflito e os clientes atualmente na Ucrânia possam permanecer conectados às pessoas que são importantes para eles. Portanto, estamos a oferecer pacotes de conectividade para todos os ucranianos no Reino Unido e na Ucrânia", finalizou o porta-voz da Three.
No decorrer desta quinta-feira soubesse que outras marcas, entre elas a Nike, que rende 65,5 milhões de euros com os blues, a Hyundai e a marca de relógios Hublot, que juntas rendem 17,8 milhões de euros aos londrinos, também a ponderar o fim do patrocínio.