Medvedev resistiu apenas três semanas no topo da hierarquia da ATP e a eliminação na terceira ronda do Masters 1.000 norte-americano foi suficiente para Djokovic reassumir o número um mundial, mesmo não tendo disputado o torneio californiano, por não estar vacinado contra a covid-19.
Numa classificação com muitas mexidas no 'top 10', o espanhol Rafael Nadal subiu uma posição, para o terceiro lugar, atrás de Djokovic e Medvedev, mesmo tendo sofrido no domingo a primeira derrota em 2022, ao perder a final de Indian Wells frente ao norte-americano Taylor Fritz.
Nadal relegou o alemão Alexander Zverev para o quarto posto, enquanto Fritz, que conquistou o segundo título no circuito masculino, ao bater o espanhol por 6-3 e 7-6 (7-5), protagonizou uma subida de 12 lugares, entrando diretamente para a oitava posição mundial.
O grego Stefanos Tsitsipas manteve-se no quinto lugar, mas o russo Andrey Rublev (sexto) e o italiano Matteo Berrettini (sétimo) trocaram de posições, enquanto o norueguês Casper Ruud e o canadiano Felix Auger-Aliassime foram 'empurrados' por Fritz para o nono e 10.º posto, respetivamente.
João Sousa manteve-se como o melhor tenista português e o único a integrar o 'top 100', tendo subido do 85.º para o 83.º lugar, seguido de Nuno Borges, que ascendeu nove posições, para 152.º, e de Gastão Elias, com uma subida de quatro postos, para 198.º.
Fora dos 200 primeiros classificados, estão, entre outros, Frederico Silva (245.º), Gonçalo Oliveira (265.º), Pedro Sousa (268.º) e João Domingues (287.º).
No ranking feminino, o torneio de Indian Wells também provocou alterações no topo da hierarquia, apesar de a australiana Ashleigh Barty se manter, imperturbável, no comando, mas agora com duas novas acompanhantes no pódio.
A polaca Iga Swiatek subiu dois lugares e é agora segunda classificada, depois de ter conquistado a prova norte-americana em piso duro, ao bater na final a grega Maria Sakkari, que ascendeu três posições e é a nova número três mundial, os melhores registos das carreiras para ambas.