O Sporting emitiu, ao início da tarde desta quarta-feira, um comunicado no qual aponta o dedo ao Benfica e à Liga Portugal pela forma como foi processada a venda dos bilhetes para o dérbi, não só da segunda, como também da primeira volta do campeonato português.
O clube de Alvalade recorda que, na Luz, os encarnados apenas cederam bilhetes "ao abrigo de um procedimento ilegal e contrário à regulamentação vigente", o que levou a que fosse estabelecido um acordo englobando, também, o organismo liderado por Pedro Proença, que "obviamente pressupunha, pelo menos para quem age de boa fé, que o mesmo acordo seria aplicado na segunda volta".
"Perante a proposta de celebração do mesmíssimo acordo para o encontro da segunda volta a Benfica SAD recusa-se a cumprir o que exigiu à Sporting SAD na primeira volta, não tendo empenhado esforços no sentido de disponibilizar a plataforma que a Sporting SAD disponibilizou em estrito cumprimento do RGPD e das normas vigentes", pode ler-se.
"Fica, por isso, por demais evidente que a única motivação da Benfica SAD era impedir o apoio por parte dos nossos adeptos, como agora é criar mais um caso, não aceitando um procedimento imposto por si na primeira volta. Também fica claro que quem deve arbitrar estas divergências, não pode permitir o livre arbítrio das decisões relacionadas com a presença dos adeptos, independentemente da sua preferência clubística", prossegue.
Os campeões nacionais em título terminam a missiva assegurando que tentam "apenas ganhar dentro de campo, sem nunca tentar auxílios externos para tal", pelo que promete "entregar os bilhetes no mesmo modelo que faz para todos os outros clubes", apesar de lamentar "os reais motivos que estão por trás das decisões da Benfica SAD e a parcimónia que a Liga adoptou nesta questão".
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