João Mário é uma das figuras do momento no Benfica. Se é verdade que as águias vão numa série invencível de nove vitórias em nove jogos oficiais, não é menos verdade que o médio tem assumido grande preponderância no esquema tático de Roger Schmidt nesta temporada.
O internacional português voltou a comprovar que apareceu em grande forma para este arranque de época, e, na noite de sábado, resolveu a difícil vitória diante do Vizela com um golo fora de horas, aos 12 minutos de desconto do segundo tempo, que deixou a Luz em euforia e confirmou que João Mário vive o melhor momento da carreira no que a golos e assistências diz respeito.
Os quatro golos e quatro assistências assinados pelo camisola 20 das águias esta temporada fazem ressaltar à vista que o internacional português marca ou assiste a cada 94,25 minutos, a melhor média da carreira.
Um registo inédito na carreira e a três golos da melhor marca
Depois de duas assistências nos dois duelos contra o Mydtjylland e uma outra no encontro na Polónia, diante do Dínamo Kyiv, João Mário abriu a contagem no que a golos diz respeito, e marcou nas últimas três partidas frente a Boavista, na qual bisou, Paços de Ferreira, onde somou a quarta assistência da temporada até ao momento, e Vizela.
Este é, de facto, um registo inédito na carreira de João Mário. É que, até ontem, nunca o internacional português tinha marcado em três partidas seguidas. Além disso, e com os quatro remates certeiros já anotados, o camisola 20 das águias está a apenas três do melhor registo goleador da carreira quando estamos apenas no mês de setembro.
Os dados são por demais clarividentes e demonstram que João Mário é o cérebro deste novo Benfica desenhado por Roger Schmidt. A mudança de posição da época passada, em que atuava mais numa posição 8 sob o comando primeiro de Jorge Jesus e, depois, de Nélson Veríssimo, para esta nova temporada, na qual tem atuado mais atrás do ponta de lança, pode justificar este aumento de rendimento do internacional português.
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