Depois de garantir a presença em nova final, desta feita em Telavive, Novak Djokovic foi questionado, em conferência de imprensa, sobre as 'armas' a que se recorre para se manter tão forte mentalmente.
Uma força que foi alcançada ainda na década de 90, quando Nole era ainda uma criança. Altura em que teve de viver de perto a guerra dos Balcãs que conduziria, anos mais tarde, ao desmembramento da antiga Jugoslávia.
"Tem muito a ver com o ambiente em que cresci. Cresci nos anos 90 da Sérvia, com guerras, sanções e tempos difíceis para viver. Os meus pais sofreram muito só para terem comida. Tive a sorte de pertencer a este desporto que não é barato. Apaixonei-me pelo ténis e os meus pais ajudaram, embora fosse muito complicado para eles. Vem deles o apreço pela vida… Sei o que se sente quando não se tem nada e depois ter tanto na vida. Dá-te perspetiva para respeitar tudo o que acontece com uma atitude mais positiva e mais humilde", frisou o tenista sérvio.
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