Halep acusou o consumo de Roxadustat, medicamento que estimula a produção de glóbulos vermelhos, habitualmente utilizado no tratamento de problemas renais e que integra a lista de substâncias proibidas, na sequência de um controlo efetuado durante o US Open de 2022.
A romena, de 31 anos, teve uma passagem efémera pelo 'Grand Slam' norte-americano, ao perder com a ucraniana Daria Snigur em três 'sets', pelos parciais de 6-2, 0-6 e 6-4, na primeira ronda do torneio em piso duro, disputado em 30 de agosto.
"Ao longo da minha carreira, a ideia de fazer batota não passou pela minha cabeça uma única vez, porque é totalmente contrária a todos os valores que fui educada a respeitar", reagiu a antiga número um mundial, nas redes sociais.
Halep, que tem dois 'majors' conquistados ao longo da carreira (Roland Garros, em 2018, e Wimbledon, em 2019), anunciou recentemente a intenção de abdicar do resto da época, a fim de recuperar de uma cirurgia ao nariz, realizada para melhorar o processo respiratório.
O processo de inquérito corre agora por conta das autoridades do ténis, mas qualquer decisão será passível de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), tanto pela atleta como pela Agência Mundial Antidoping.
"Vou bater-me até ao fim para provar que nunca tomei, conscientemente, qualquer substãncia proibida e estou certa que, mais tarde ou mais cedo, a verdade será conhecida", advertiu Halep.
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Leia o comunicado de Simona Halep na íntegra:
"Hoje começa o jogo mais difícil da minha vida: a luta pela verdade. Informaram-me que testei positivo a uma substância chamada roxadustat numa quantidade extremamente baixa, algo que surgiu como o maior choque da minha vida.
"Ao longo de toda a minha carreira, a ideia de fazer batota nunca passou pela minha cabeça uma única vez, e é totalmente contra os valores com os quais fui educada. Sinto-me confusa e traída por estar numa situação tão injusta.
"Vou lutar até ao fim para provar que nunca usei qualquer substância proibida, e tenho fé que mais cedo ou mais tarde a verdade venha ao de cima.
"Não tem a ver com os títulos ou com o dinheiro. Tem a ver com honra e com a história de amor que construí com o ténis ao longo dos últimos 25 anos".
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