Desvantagem antes do intervalo: Um jogo extremamente difícil contra um adversário com muita qualidade, sempre candidato ao título. Sabíamos que o FC Porto ia entrar muito forte, trabalhámos durante a semana, o FC Porto procura jogo interior, trabalha a profundidade, tentámos tirar isso, cortámos ao máximo. Tiveram uma ou outra situação, mas controlámos, foram superiores na primeira parte. Trabalhámos na primeira parte, mas não conseguimos. O critério era sair por trás porque o FC Porto coloca os dois pontas a pressionar, conseguimos com o Mangas e o Malheiro mais baixos controlar e sair, mas perdemos alguns lances, na bola parada sofremos o golo. O FC Porto foi mais dominador no jogo. Tentámos entrar de outra maneira na segunda parte, melhor no jogo, com mais aproximações, dois ou três cantos que tivemos, e, quando mexemos no jogo com as entradas do Bruno Lourenço e do Kenji Gorré, sofremos com a expulsão do Reggie Cannon, tornou-se mais dificil. O FC Porto faz o 2-0, o 3-0, nós fazemos o 3-1 e, já em cima da hora, quando não há muito mais a fazer, sofremos novo golo. Uma vitória justa do FC Porto, mas não conseguimos porque apanhámos um FC Porto muito forte.
Último golo sofrido: É do momento que estamos a atravessar. Contra o Vizela fizemos um golo e, passado uns minutos, sofremos. É dos detalhes, da concentração. Trabalhámos isso durante a semana, temos muito jogador que, há um ano e meio, estava no Campeonato de Portugal. São as dores do crescimento que estão a ter. Corrigimos todos os dias, mas o momento não está a ser favorável para nós, mas houve detalhes que fazem a diferença. Tínhamos alertado que, no 4x4x2, o Galeno procura muito a profunidade... São pormenores, mas os jogadores é que têm de decidir lá dentro e comunicarem mais porque, sem comunicação, torna-se dificil de jogar.
Peso da derrota no dérbi: Custa perder porque são três pontos que deixamos, queremos reagir, andamos aqui nesta fase, mas temos de ser homenzinhos para levantar e continuar a trabalhar e corrigir o que está menos bem. Vivemos mais para o Boavista, para o futebol, é a nossa vida e temos de trabalhar mais. Temos de ser um todo, mesmo quem está de fora tem de trabalhar.
Taça da Liga para trazer confiança ou experiência: Vou procurar o que está a acontecer nos últimos tempos, olhar para os treinos, que muitas vez são um reflexo do que acontece nos jogos, vou preparar os onze que me derem melhores garantias, que trabalharam melhor durante a semana, seja com 17, com 18 anos ou com 40, para mim vai ser igual. Nesta casa assim se exige. Já estivemos na final-four da Taça da Liga e queremos estar e vamos com os que achamos que estão melhores.
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