O Mundial'2022 teve o seu pontapé de saída neste domingo, mas já vem recheado de polémicas desde a semana passada. Depois dos direitos humanos desrespeitados e da cerveja banida, o respeito pelos diferentes géneros tornou-se num dos temas centrais.
A FIFA, em discussão com o país anfitrião, decidir proibir a utilização das braçadeiras com a frase 'One Love', um só amor, traduzido à letra para português. A braçadeira contém ainda um coração com as cores LGBT, uma luta que não é respeitada no Qatar.
Em conferência de imprensa neste domingo, Virgil van Dijk assumiu que vai usar na mesma a braçadeira personalizada. O capitão dos Países Baixos afirmou que não mudou de posição depois das ordens da FIFA.
"Nós concordámos com isso, a nossa posição não mudou. Se houver alguma sanção, por exemplo um cartão amarelo, então teremos de conversar sobre isso. Não é bom. Não gosto de jogar com um cartão amarelo em cima, principalmente se pudermos evitar isso. Veremos... Se soubermos de algo, discutiremos internamente", garantiu, contrariamente a Louis van Gaal, que preferiu não comentar o assunto.
A verdade é que, dentro de campo, muitos têm sido os jogadores a compremeterem-se com a luta pelas causas sociais habituais na Europa, mesmo que não correspondam aos ideais partilhados no Qatar. Harry Kane e Manuel Neuer, capitães de Inglaterra e Alemanha, respetivamente, também já assumiram a intenção de usar a braçadeira nos seus jogos, apesar de poderem ser prontamente admoestados com um cartão amarelo.
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