Emissários da FIFA reuniram-se, esta terça-feira, com o Comité Supremo do Qatar, organismo responsável pela organização do Campeonato do Mundo, com o intuito de abordar as polémicas que marcaram os primeiros dias da prova.
De acordo com informações veiculadas pelo jornal britânico iNews, os representantes do presidente, Gianni Infantino, terão demonstrado o seu desagrado para com os relatos da proibição de acessórios alusivos ao movimento LGBTQ+, nos estádios.
Nesse sentido, o organismo que rege o futebol internacional terá reforçado que "toda a gente é bem-vinda no torneio e que os objetos com as cores do arco-íris não devem ser retirados aos adeptos, nos recintos" onde este decorre.
As informações surgem horas depois de a Federação do País de Gales ter emitido um comunicado no qual se mostrou "extremamente desapontada" para com o facto de os adeptos terem visto confiscados chapéus com estas cores, no acesso ao jogo com os Estados Unidos.
Antes, também um jornalista norte-americano disse ter sido detido pelas autoridades por ter tentado entrar no estádio com uma camisola com um arco-íris estampado.
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