O presidente eleito do Brasil, Lula da Silva, recorreu às redes sociais para lamentar a morte de Pelé, esta quinta-feira, aos 82 anos, lembrando que teve o "privilégio" de ver o antigo futebolista brasileiro jogar, "ao vivo", e que "poucos brasileiros" levaram" o nome do país "tão longe".

"Tive o privilégio que os brasileiros mais jovens não tiveram: eu vi o Pelé jogar, ao vivo, no Pacaembu e Morumbi. Jogar, não. Vi o Pelé dar show. Porque quando pegava na bola ele sempre fazia algo especial, que muitas vezes acabava em gol", começou por escrever Lula, nunca publicação divulgada no Twitter.

Lembrou ainda que a raiva que tinha do futebolista quando "massacrava" o seu Corinthians, deu "lugar à paixão" de o ver representar a seleção brasileira. "Confesso que tinha raiva do Pelé, porque ele sempre massacrava o meu Corinthians. Mas, antes de tudo, eu o admirava. E a raiva logo deu lugar à paixão de vê-lo jogar com a camisa 10 da Seleção Brasileira", lê-se.

"Poucos brasileiros levaram o nome do nosso país tão longe feito ele. Por mais diferente do português que fosse o idioma, os estrangeiros dos quatros cantos do planeta logo davam um jeito de pronunciar a palavra mágica: 'Pelé'", sublinhou ainda o presidente eleito do Brasil.

Termina referindo que Pelé se junta hoje, no dia da sua morte, a "tantos craques eternos" que já partiram.

"Pelé nos deixou hoje. Foi fazer tabelinha no céu com Coutinho, seu grande parceiro no Santos. Tem agora a companhia de tantos craques eternos: Didi, Garrincha, Nilton Santos, Sócrates, Maradona... Deixou uma certeza: nunca houve um camisa 10 como ele. Obrigado, Pelé", concluiu.

Eu tive o privilégio que os brasileiros mais jovens não tiveram: eu vi o Pelé jogar, ao vivo, no Pacaembu e Morumbi. Jogar, não. Eu vi o Pelé dar show. Porque quando pegava na bola ele sempre fazia algo especial, que muitas vezes acabava em gol.

: @ricardostuckert pic.twitter.com/YQs3K119t9

— Lula (@LulaOficial) December 29, 2022

Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu, esta quinta-feira, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo seu agente Joe Fraga à Associated Press.

Posteriormente, a unidade hospitalar onde o antigo jogador estava internado confirmou que Pelé morreu "em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia".

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