Mais uma polémica no futebol egípcio. Mortada Mansour, presidente do Zamalek, arrasou tudo e todos após o empate da equipa de Jesualdo Ferreira diante do El Dakhleya (1-1), esta quinta-feira, anunciando medidas polémicas com motivos... igualmente polémicos.
O dirigente recorreu às redes sociais para transmitir, em estado de fúria, o que estava a sentir em torno do seu clube e acabou mesmo por anunciar a saída imediata do campeonato do Egito, em função da arbitragem, aplicando ainda uma multa a toda a equipa, com particular destaque para dois jogadores que entraram para o jogo sob o efeito de drogas. Tudo somado conduziu a uma decisão, no mínimo, drástica.
"Não vamos continuar a participar numa farsa liderada pela EFA (Federação Egípcia de Futebol) e pelo Comité de Árbitros, com o objetivo de dar o título ao nosso rival. Vamos Impor uma multa de 20% dos seus salários a todos os jogadores e suspender o pagamento de vencimento a todos. Vamos suspender Ahmed Fatouh e Abdullah Gomaa, colocando-os sob investigação, e conduzir uma análise posterior amanhã, de forma a confirmar que estavam ou não infetados com Covid-19, enquanto isso ficam na lista para transferências imediatas", pode ler-se na publicação.
No seguimento de toda a polémica, Mortada Mansour resolveu falar aos microfones dos campeões egípcios e não hesitou em criticar dois jogadores em específico. "Ahmed Fetouh e o Abdallah Gomaa entraram em campo sob a influência de marijuana. Desrespeitaram o clube. Quando souberam que havia testes de drogas antes do jogo, decidiram não jogar. Quando o resultados forem conhecidos, eles vão embora. O Jesualdo Ferreira teve de trocar o onze inicial por causa dessa situação", atirou em declarações citadas pelo African Soccer Updates.
De referir que o Zamalek é o atual segundo classificado e soma 25 pontos, menos cinco por comparação ao líder Al-Ahly.
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