"O presidente Bill Kenwright, a diretora-executiva Denise Barrett-Baxendale, o diretor financeiro e de estratégia Grant Ingles e o diretor não-executivo Graeme Sharp aceitaram com relutância a avaliação de segurança feita pelos consultores desta área", lê-se no comunicado do emblema de Liverpool.
O Everton recebe hoje o Southampton em jogo da 20.ª jornada da Premier League, em Goodison Park, num duelo importante para a permanência, entre o anfitrião, 18.º classificado, com 15 pontos, e o lanterna-vermelha, com 12.
"Os membros da direção receberam estas indicações após correspondência maliciosa e inaceitavelmente ameaçadora recebida pelo clube, assim como pelos crescentes incidentes de comportamento antissociais -- incluindo agressões físicas -- em recentes jogos em casa", acrescentou o clube.
Um porta-voz do Everton, clube que conta com o português Rúben Vinagre, lamentou os motivos que levaram à ausência da direção do estádio.
"Esta é uma decisão sem precedentes para o Everton -- nunca todo a nossa administração foi aconselhada a não comparecer a um jogo por motivos de segurança. É um dia profundamente triste para o Everton e para os seus adeptos", referiu o porta-voz do clube.