Dani Alves está detido desde a passada sexta-feira, após ter sido acusado de violar sexualmente uma mulher, numa discoteca situada em Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022. Uma operação que, no entanto, não foi fácil de concretizar.
Esta terça-feira, o jornal espanhol La Voz de Galicia traz a público a "armadilha" que a polícia teve de montar para conseguir que o jogador (que se encontrava no México, a representar o Pumas) regressasse ao país, para ser colocado na prisão.
As autoridades tinham em mãos o relato da queixosa já desde 2 de janeiro, mas só 11 dias depois é que surgiu o motivo que obrigou o internacional brasileiro a voltar a Espanha: a morte da sogra, María del Carmen Sanz, mãe da sua mulher, Joana Sanz.
Foi então que tudo se começou a desenrolar. Revela a publicação que a polícia começou a colocar, na imprensa, pormenores do que aconteceu na 'fatídica' noite, mas sempre com a preocupação de fazer passar a ideia de que não seria nada de grave.
Entre estes pormenores encontravam-se notícias que dava conta de que Dani Alves e a queixosa tivessem estado fechados na casa de banho durante apenas 47 segundos, quando, na verdade, estiveram durante mais de 15 minutos.
Os agentes entraram, de seguida, em contacto com aquela que era, à altura, a sua representante legal em Espanha, Miraida Puente Wilson, alegando que só pretendiam falar com o lateral-direito de 39 anos devido a relatos de "supostos toques" numa discoteca.
Montou-se, então, todo um 'filme' que levou Dani Alves a aceitar falar com a polícia sobre o sucedido, o que levou à acusação formal de violação sexual e posterior detenção, que se mantém até aos dias de hoje.
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