Ester García Lopez, advogada da mulher que alega ter sido sexualmente violada por Dani Alves, no passado dia 30 de dezembro, numa discoteca situada em Barcelona, quebrou, esta quarta-feira, o silêncio, numa entrevista concedida ao portal brasileiro UOL Esporte.
A jurista acusa o jogador de 39 anos de se achar "acima do bem e do mal", e de supor que "nunca ninguém acreditaria numa rapariga" como aquela defende. No entanto, sublinha, até ao momento, este tem sido "um caso exemplar".
"Ela está a receber apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo", afirmou.
"Ela também tem um tratamento farmocológico com ansiolíticos para poder dormir, mas disse-me que não consegue desde o depoimento. Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direta para a Unidade Central de Agressão Sexual", prosseguiu.
"Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam as suas roupas íntimas, ela não teve tempo para pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá", completou.
Leia Também: Novas provas podem incriminar Dani Alves no caso de alegada violação