O jornal espanhol El Mundo traz, esta quarta-feira, a público o conteúdo dos documentos entregues pelos advogados de Dani Alves em tribunal, que têm como principal objetivo garantir que o detido seja colocado em liberdade condicional.
Neles, a equipa de defesa do internacional brasileiro alega que as imagens de videovigilância mostram a mulher, que o acusa de violação sexual, a "festejar de um modo lúdico e festivo" durante 20 minutos, o que "dista muito do cenário de intimidação ambiental".
"Este é o momento prévio ao encontro sexual no reduzido cubículo ou casa de banho, em que entrou primeiro um, e depois a outra. E que a denunciante descreve e exprime como tendo vivido um clima de terror, pavor ou microcosmos de dominação, cenário que as imagens desmentem do modo mais radical", pode ler-se".
"As imagens que se observam pugnam e entram em conflito e contratação com a descrição que faz a denunciante", assim como, sublinha, com "o relato do que aconteceu na intimidade do par, no cubículo da casa de banho".
Neste documento, o jogador de 39 anos disponibiliza-se, ainda, a entregar os passaportes brasileiro e espanhol, a usar uma pulseira eletrónica, a pagar uma fiança e até a comprometer-se a não comunicar com a alegada vítima durante o tempo que for necessário.
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