A FIFA decidiu nesta sexta-feira a respeito da transferência de Jovane Cabral para o Real Valladolid. O avançado cabo-verdiano não poderá assinar contrato com o emblema espanhol, tendo de ficar no Sporting durante o resto da temporada.
Em comunicado, o Valladolid diz que foi informado pela FIFA que não foi aberta a exceção para se concluir o processo de transferência do atleta. O clube espanhol considera a decisão injusta.
"O clube entende que a decisão é injusta, arbitrária e prejudica gravemente os seus interesses e os dos adeptos, a ponto de deixar claro que continuar a lutar perante as autoridades competentes", começou por escrever no site oficial.
O Valladolid insiste que o processo com o Sporting foi tratado em conformidade com as regras e que tudo foi retardado por um erro informático.
"O clube defende que seguiu um procedimento correto e com o máximo rigor que foi sobrecarregado e retardado por problemas informáticos que a plataforma apresentou e que estão devidamente credenciados e reconhecidos pela própria FIFA. Assim, não houve problemas para inscrever o jogador na La Liga, uma vez que não houve problemas de qualquer tipo na plataforma nacional e o processo pôde ser concluído a tempo", defende.
"Às 23h55, os documentos já validados foram carregados e houve problemas técnicos até três vezes, até que pudessem ser carregados corretamente alguns segundos após a meia-noite. Após o prazo, sim, mas devido a erros técnicos alheios ao Real Valladolid e atribuíveis à própria plataforma da FIFA", escreve ainda.
O Real Valladolid vai apresentar recurso da decisão da FIFA de forma a poder fechar a transferência fora do prazo, mas dentro da legalidade. De recordar que Jovane Cabral, com 170 de jogo, foi incluído pelo Sporting na lista da Liga Europa.
O comunicado do Real Valladolid na íntegra:
O Real Valladolid foi formalmente informado nesta sexta-feira que a FIFA negou a Jovane Cabral o prémio excecional do CTI pela sua inscrição como jogador blanquivioleta. O Valladolid e o Sporting Clube de Portugal chegaram a acordo para a transferência dos direitos até ao final desta época.
O Clube entende que a decisão é injusta, arbitrária e prejudica gravemente os seus interesses e os dos adeptos, a ponto de deixar claro que continuará a lutar perante as autoridades competentes. Não por acaso, defende que seguiu um procedimento correto e com o máximo rigor que foi sobrecarregado e retardado por problemas informáticos que a plataforma apresentou e que estão devidamente credenciados e reconhecidos pela própria FIFA. Assim, não houve problemas para inscrever o jogador na La Liga, uma vez que não houve problemas de qualquer tipo na plataforma nacional e o processo pôde ser concluído a tempo.
Após as ocorrências registadas às 23h00 do dia 31 de janeiro na plataforma da FIFA (no TMS o período de inscrições parecia encerrado e a La Liga e a RFEF foram oficialmente informadas), o Real Valladolid foi afetado pelo atraso na sequência de registos, o que afetou o última operação. Às 23h55, os documentos já validados foram carregados e houve problemas técnicos até três vezes, até que pudessem ser carregados corretamente alguns segundos após a meia-noite. Após o prazo, sim, mas devido a erros técnicos alheios ao Real Valladolid e atribuíveis à própria plataforma da FIFA.
A entidade blanquivioleta vê-se na obrigação de defender os seus interesses, afetada por um incidente nunca imputável à sua responsabilidade, e insiste que vai recorrer da decisão hoje comunicada.
[Notícia atualizada às 21h13]
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