Fransérgio trabalhou de perto com Rúben Amorim, no Sporting de Braga, e, esta segunda-feira, em entrevista concedida à Antena 1, disse não ter ficado surpreendido com a queda abrupta que o Sporting viveu, na presente temporada.
Na opinião do médio luso-brasileiro, que se encontra ao serviço do Bordeaux, na base desta quebra de rendimento está a gestão levada a cabo pela direção liderada por Frederico Varandas no que ao plantel dos leões diz respeito.
"Se você está num patamar lá em cima, que foi o que o Rúben ofereceu ao Sporting, quando chegou, a ganhar, ganhar, ganhar todos os jogos, passados um ou dois anos, começa a oscilar. É complicado. Passa dez anos a comer filete e, depois, vai lá abaixo comer um ovinho frito", afirmou.
"A partir do momento em que começa a retirar os seus ativos e a não trazer ativos do nível dos que saíram, fica um pouquinho complicado para o treinador trabalhar. Falo em dois nomes que, para mim, são fundamentais: Palhinha e Matheus Nunes", prosseguiu.
"O Sporting não teve o cuidado de buscar dois jogadores ao nível dos que saíram. Se um jogador, por vezes, faz muita diferença, então imagina do nível dos dois que saíram", completou o jogador de 32 anos.
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