Análise: Foi um bom jogo, bem conseguido da nossa parte. Sempre ligámos ao jogo e percebendo que defrontávamos uma equipa difícil de jogar aqui em Chaves. Fomos para o intervalo com uma vantagem justa. A mensagem foi para continuarmos a ter atenção ao momento defensivo. Não entrámos tão bem na segunda parte, fizeram o golo e fomos gerindo o jogo sempre de forma que eu gostei. Por vezes não se pode tocar violino, toca-se bombo. Penso que hoje foi uma vitória desse mesmo realismo que tivemos neste jogo.

Falhou algo no intervalo: Estou-me a recordar de uma ou outra perda de bolas que não podemos permitir. Isso permitiu ao Chaves ganhar algum ascendente, que era uma reação normal de uma equipa que estava a perder 0-2. Nós é que devíamos ter mais bola e gerir melhor esse início da segunda parte. Mas no geral foi um jogo competente dos meus jogadores, que trabalharam muito. Mérito deles.

Pepê e Taremi no banco: Vou fazer aqui uma analogia com as festas aqui em Trás os Montes. Aqui toca-se muito bombo e é necessário tocar bombo. Nesse sentido, o onze inicial foi aquele que me dava mais garantias que, para que dentro dessa festa, que não era ópera, os jogadores me dessem garantias que fizessem um jogo conseguido e competente. Foi isso que aconteceu. Fiquei muito satisfeito com os jogadores da frente. Tanto o Danny como o Toni. Ambos fizeram golo. Fico muito contente por isso. Escolho sempre em função da semana. O Pepê não fez um treino com a equipa, por causa de um problema num pé. Os jogadores que ficam no banco têm que acrescentar alguma coisa. Escolhi em função das dificuldades no jogo. Fico muito feliz com o comportamento dos jogadores.

Campeonato no terço final: O FC Porto tem de se agarrar ao trabalho diário e à nossa postura. Sempre com o máximo de ambição e dedicação. Para sermos uma equipa melhor e à procura da tal perfeição que não existe. É esse o nosso propósito e a nossa mentalidade. Olhar para o próximo jogo e em maio fazemos as contas.

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