Análise: À medida que vamos caminhando para o final, as equipas lutam pelos pontos de foram muito aguerrida, até porque o Santa Clara, a cada jogo que se aproxima o final, é mais importante. Os jogos ganham o seu peso, tal como para nós, que lutamos por objetivos diferentes. Na primeira parte, podíamos ter feito mais um ou dois golos, para não começarmos a segunda parte... A mensagem que passei ao intervalo não foi entendida, mas isso sou eu o culpado e não os jogadores. Não dei à equipa o que ela precisava. Foi uma segunda parte um bocadinho mais abaixo. Os jogos tornam-se difíceis, os adversários vêm aqui de forma desinibida, para dificultar a nossa tarefa. É absolutamente normal. Parabéns aos jogadores. Dentro do que pedi, tentaram colocar em prática. Hoje, não estive tão bem a ler o jogo como normalmente o faço.
Mensagem ao intervalo: Os jogadores sabem.
Ansiedade a mais: Faltou algum discernimento. Faltou não jogar à pressa, mas depressa. Era preciso mais paciência para encontrar o espaço, na estratégia que foi definida. Todos os nossos ataques eram rápidos demais, perante uma equipa que veio aqui para tentar defender ao máximo. Era preciso sermos mais pacientes, mas não uma paciência como a que demonstrámos na segunda parte. Temos jogadores com qualidade para descobrir espaços e acelerar o jogo. Andámos sempre à procura de corrigir, e isso já era prova que algo não estava tão bem. De qualquer das maneiras, vale o triunfo, não com brilhantismo, mas com eficácia no resultado. Se fôssemos mais eficazes na primeira parte, o resultado tinha sido outro.
Conversa com Stephen Eustáquio: Foi um problema pessoal, não foi nada do jogo. Aproveito para mandar um abraço, todo o grupo está com ele, não só na luta desportiva, como na luta familiar.
Contas do título: As contas, fazemos no fim. Diminuímos a distância, é verdade, mas temos de continuar no nosso percurso e pensar nos nossos jogos, no que podemos controlar. No final, as contas vão fazer-se.