O Espanyol, que através do seu CEO, Mao Ye, condenou a invasão do relvado após a conclusão do dérbi e a celebração do Barcelona, divulgou esta quarta-feira um comunicado reiterando a sua condenação, explicando que a entidade "mobilizou os meios necessários para um partido com estas características” e levantou a voz contra a “criminalização de uma entidade com 122 anos”.
O clube lamenta que estas críticas venham maioritariamente “da nossa terra”, numa referência ao “ataque excessivo e generalizado ao clube e aos adeptos”.
"O RCD Espanyol sempre atuou para prevenir e impedir qualquer ato que pudesse ir contra os valores do Clube e do desporto. Conforme demonstrado, e apesar de, infelizmente, existirem vários casos e episódios ligados ao racismo na nossa competição nas últimas temporadas; uma das poucas que atualmente temos conhecimento de estar judicializada é a que ocorreu no nosso estádio, em janeiro de 2020. Isso porque foi o próprio RCD Espanyol quem ajudou a identificar as causas daquela vergonha. Que sirva de exemplo do nosso empenho e determinação: o RCD Espanyol não só fala, mas também age. Esperamos que aqueles que nos criticam e apontam o dedo nestes dias façam o mesmo no seu campo de ação quando isso lhes corresponde", pode ler-se.
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