Sucedem-se as críticas da AS Roma ao árbitro da final da Liga Europa contra o Sevilla. Depois das fortes palavras de José Mourinho, Tiago Pinto, diretor-geral dos italianos, também visou Anthony Taylor.

"Nós, na AS Roma, não queremos questionar os méritos do Sevilla, acreditamos que juntamente com o nosso adversário criámos uma grande final, honrando da melhor forma possível no palco a prova que a UEFA nos oferece", começou por dizer o português, em declarações à agência de notícias italiana ANSA.

"Não estamos habituados a comentar este tipo de situação, mas hoje analisámos tanto os episódios mais marcantes como os aparentemente menos evidentes e é claro que o rumo do jogo, do ponto de vista disciplinar, não foi equilibrado", prosseguiu Tiago Pinto, antes de falar sobre o penálti não marcado a favor da AS Roma na reta final do jogo.

"A grande penalidade não assinalada por mão na bola do Fernando está à vista de todos, mas a nossa frustração não se deve apenas a esse episódio. Entre outras situações, Matic foi admoestado com um cartão amarelo após um cabeceamento com Ocampos no primeiro tempo, quando, porém, saltou mais alto e apanhou a bola. O contacto foi quase acidental", vincou.

"Se este fosse o critério disciplinar adoptado por Taylor sobre o uso indevido de braços, então a cotovelada de Lamela em Ibanez teria sido, sem dúvida, um cartão vermelho. O Roger sofreu uma lesão visível na cara, com muito sangue a jorrar, enquanto Lamela foi mesmo perdoado várias vezes pelo segundo cartão amarelo no final da segunda parte do prolongamento", criticou Tiago Pinto, dando, porém, os parabéns ao Sevilla pela vitória.

"Parabenizamos o Sevilla pelo sucesso, a equipa lutou muito, mas quero dizer claramente em nome do clube que a conduta da arbitragem não foi à altura de uma final", finalizou.

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