Ricardo Quaresma concedeu uma extensa entrevista à edição deste domingo do jornal turco Fanatik, na qual assegurou que, pese embora esteja se encontre livre há já uma época e esteja a caminho dos 40 anos, ainda não colocou um ponto final na carreira.
"Não deixei o futebol. Estou a preparar-me ao trabalhar em privado. Sou forte. Acredito em mim mesmo. Irei retirar-me no momento em que me sentir mal com a minha vida futebolística. Mas não tenho qualquer intenção", começou por afirmar.
"Trabalho muito, porque o futebol é um desporto que requer prática. Quem o fizer, irá sobreviver. Como se costuma dizer, os cavalos morrem de pé. Eu estou de pé, mas não vou morrer. O meu objetivo é conquistar títulos", acrescentou.
O avançado mostrou-se, ainda, disponível para regressar ao Besiktas, para trabalhar com Senol Gunes, um treinador do qual só guarda boas recordações: "Foi com ele que ganhámos o campeonato, e está a fazer um trabalho muito importante".
"Trabalhar com ele é bom, porque tem objetivos e uma estrutura que está ligada aos títulos. Se o meu professor quiser, ficarei feliz por voltar. Recebi propostas de clubes muito importantes da Turquia. Acredito mais nas palavras do que no dinheiro", referiu.
"E as palavras que saem da minha boca duram para sempre. A minha resposta às propostas foi sempre 'Não vou jogar por nenhuma outra equipa a não ser o Besiktas'. E continuo a insistir nisso mesmo", completou.
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